terça-feira, 2 de julho de 2013

Desconforto

Não dormi essa noite. Buscava, desesperada, o sono. Ele não quis.O maquinário de ideias trabalhava acelerado e o corpo, relutante, respondia aos estímulos. Era frustração e resgates da memória,hábito engraçado esse. Um tipo de tortura consentida.
Horas antes do almejado sono, uma notícia trágica chegava de súbito.A morte rodeava outra vez. O cheiro da morte, a cor da morte é flor. Terrivelmente bonita. O homem, na sua insignificância, duvida da morte. Deixa a certeza para depois e antecipa o sofrer. Estúpido.
Idiotices como esta é que nos fazem rastejar pelos abismos da existência. Não há nesse mundo, alguém que não tenha comido terra. A fragilidade é tamanha que, qualquer fuga alegra. Pobre raça...

7 comentários:

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.