sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quéns?

palavras ou gestos?

sem cartas na manga, nem frases de efeito
desconcertante a mente simples
cada palavra, um elemental cravado na memória do universo
verso único

o ato de fato concretiza a intenção terciária da palavra
o que vale?
supra sumo da ideia ou a ação impregnada de impulsão?
é físico, new.

quanto diz tuas palavras, sabes?
quanto vale tua ação, percebes?

o ato pensado não é a essência
essência é outro freelance
e além das coisas existem outros poréns

rasgo o peito para me encher de bravura
e dizer que;
certas vezes sei do que falo
erradas, tantas outras.

falo para o tudo e para ninguém
tenho medo
por fim, quem não tem?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

estilhaços

tristeza tem um único significado
as intensidades é que pairam em outros níveis

sim, eis o idílico encanto do abstrato
que é tudo só por ser visto, ouvido, sentido

O silêncio...esse fazedor de mentes...

É muito sentido para muita matéria
é tanto sentido que o próprio sentido quando descoberto
se encontra no centro do mundo,você
as coisas são coisas e só.

egos espelhados, espalhados por tudo.

Agridoce

Sutil leveza do cê .

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

contráridos

bastassem os ácidos queimarem por dentro
agora a nausea mareante
sobe o vômito até a garganta
quente grosso

os tecidos se rasgam - é vingança
uma guerra sangrenta para mim

anseios de uma vida curta
repleta de longas curvas de expressões marcadas
expressões atemporais

o que é que mostra o tempo afinal?
o quanto você o perde
o quanto se perde para que no final
encontre o amargo desprazer de não ser o que se é
a secura de querer ter sido
tempo perdido

repentinos calafrios interiores
o labirinto sem fim
é o tempo que te tem
e não o contrário