sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reflexo do ego mistério sem fim

Eu vejo minha imagem invertida
cada vez mais desfocada
desconexa

O semblante é outro
não vale mais ouro
vale lata
é pena

A palavra ecoa
tortura
mais ?
mas...
é.

E o que eu faço ?
Quando olho vejo parte de mim
envelhecida
abatida
sem brilho

Não quero ser sua imagem
nem semelhança
ainda há, acredito eu
ainda há esperança

Mas ontem eu cedi
ao seu som
ao seu tom
Hoje que te vi
senti dó

Sempre foi duo
geminis
mas hoje eu consegui escolher
o que não quero ser

E foi só olhar pra ti...

terça-feira, 26 de abril de 2011

o elo

é tanta coisa, tanta coisa que o olhar congela e o pensamento vai...
e vai longe.

Tão longe que até onde os olhos alcançam, aqui nessa realidade, é ausência total,
vira tintura a óleo.

E adentro alcanço profundidades e níveis de consciência intensos, certas vezes, intenso demais
a ponto de eu não compreender de imediato tudo aquilo.

...nos últimos dias e noites, tintura a óleo.

                                                                ... e minha poesia concreta, frágil que nem areia.

O elo com óleo.