terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiro bilhete

                                        Não sei até que ponto sou ou se, a custo, acho que já fui...




4 comentários:

  1. Penso que somos sempre, pelo fato de que quando o deixamos de ser resta a memoria. E se há memoria, há entao muita coisa. Tambem, porque devemos desafiar-nos. Aquilo de juntar os pedacos do espelho partido que se estatela no chao por um descuido fingido. E quando se junta tudo, ele nao é mais polido. Faltam cacos que nao se sabe debaixo de qual movel foram em tragetoria se enfiar. Existem agora no reflexo trincas e quando junto todas as peças, faltam por vezes os triangulos tortos no lugar dos olhos. E ja nao sei se me reconheço. No fim penso que a custo sou, porque sempre a custo, esforco por desafiar-me. Isso é o que move. E se fui é porque agora nao sou mais o mesmo, mas ainda sou. e assim o basta.

    ResponderExcluir
  2. "Existem agora no reflexo trincas e quando junto todas as peças, faltam por vezes os triângulos tortos no lugar dos olhos." Adorei de ler isso...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ação e reação. Esse trecho só surgiu em minha mente pq vc jogou as cartas na mesa: "..nao sei até que ponto sou.." O resto doi devaneio foi consequência!..achei que seria interessante ilustrar minha viagem sobre sua reflexao tao concisa.

      Excluir
    2. Errata:

      ...o resto **Foi devaneio...

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.